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Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV – tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. O organismo humano leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido. Entretanto mesmo nesta fase inicial a pessoa infectada já pode transmitir a doença.

A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.

Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela grande redução dos linfócitos T CD4 – glóbulos brancos do sistema imunológico. Os sintomas mais comuns nesta fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.

O ideal é fazer um diagnóstico precoce, para evitar as infeçcoes oportunistas que podem levar a morte. Evitar comportamentos de risco (relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas…) pode prevenir a doença. Em caso de comportamento com risco de infecção deve-se lembrar que na fase inicial (30-60 dias do contato) o exame de sangue pode não detectar a doença. Deve-se esperar este período para realizar o exame. É importante lembrar que mesmo nesta fase inicial em que o vírus não pode ser detectado no exame, se o paciente estiver infectado ele pode transmitir a doença.

A prevenção é o melhor remédio.